segunda-feira, 22 de junho de 2015

UE anuncia operação naval contra o tráfico de migrantes no Mediterrâneo

Na primeira fase, operação se limitará a vigilância reforçada de redes.
Ela deve permitir a destruição de embarcações usadas por traficantes.

Da France Presse
Imigrantes dormem coberto por cobertores sobre as rochas do paredão da passagem na fronteira de Saint Ludovic, no Mar Mediterrâneo, entre a Itália e a França. Na terça (17) a polícia começou a retirar os imigrantes, na maioria do Sudão e Eritreia, do loca (Foto: Eric Gaillard/Reuters)Imigrantes dormem coberto por cobertores sobre as rochas do paredão da passagem na fronteira de Saint Ludovic, no Mar Mediterrâneo, entre a Itália e a França. Na terça (17) a polícia começou a retirar os imigrantes, na maioria do Sudão e Eritreia, do loca (Foto: Eric Gaillard/Reuters)
A União Europeia (UE) anunciou nesta segunda-feira (22) uma missão naval contra o tráfico de migrantes no Mediterrâneo, limitada em uma primeira fase a uma vigilância reforçada das redes contrabandistas.
Os primeiros navios, submarinos, aviões de vigilância e drones devem iniciar a operação dentro de uma semana.
A decisão foi aprovada pelos chefes da diplomacia da UE em uma reunião em Luxemburgo.
A operação deve permitir a destruição das embarcações utilizadas pelos traficantes o mais perto possível da costa da Líbia.
Mas a ausência de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que autorize o uso da força limita, no momento, o alcance da operação.
"Vamos ouvir, observar, analisar as atividades dos traficantes com a mobilização de navios militares, aviões de patrulha, drones e submarinos", afirmou uma fonte europeia à AFP.
A ideia da missão surgiu há dois meses, depois da morte de 900 pessoas em meados de abril, no naufrágio de uma embarcação lotada de migrantes perto da costa da Líbia, recordou a chefe da diplomacia da UE, a italiana Federica Mogherini.
"Era necessária uma resposta europeia", disse Mogherini.
"Estou impressionada com a unanimidade e a rapidez com que conseguimos colocar isto em ação", comemorou Mogherini.

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