quinta-feira, 16 de julho de 2015

Ministros da AGU e da CGU prestam depoimento à CPI da Petrobras

Luís Inácio Adams e Valdir Simão participam de audiência nesta quinta (16).
Nesta quarta (15), comissão ouviu o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo.

Laís AlegrettiDo G1, em Brasília
Os ministros da Advocacia Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, e da Controladoria Geral da União (CGU), Valdir Simão, prestam depoimento à CPI da Petrobras nesta quinta-feira (16). A sessão teve início por volta de 10 horas. Os dois foram convidados, ao mesmo tempo, para compor a mesa da CPI. Eles prestam depoimento como testemunhas.
Primeiro a discursar, o ministro Valdir Simão fez uma apresentação sobre a CGU, incluindo dados sobre o papel do órgão e capacitação dos funcionários. Ele afirmou que a CGU é “uma verdadeira agência de combate à corrupção”.
Durante a apresentação, Simão disse que "não é a situação que faz o ladrão". “O ladrão já nasce pronto”, afirmou, sem fazer referência a um episódio específico.
O ministro falou, ainda, sobre os acordos de leniência, que são competência exclusiva da CGU no âmbito do Executivo federal. “A controladoria não faz proposta de acordo de leniência. Essa é iniciativa das empresas investigadas”, explicou.
Simão esclareceu que a CGU tem hoje 30 processos administrativos de responsabilização instaurados, sendo 29 relacionados à Operação Lava Jato. Desses 30 processos, em seis deles, segundo a CGU, as empresas se manifestaram com interesse por acordo de leniência, sendo 5 da Lava Jato. Em todos os casos, de acordo com Simão, as negociações estão em curso.
O ministro da CGU encerrou seu discurso dizendo que o órgão tem atuado para “punir exemplarmente responsáveis e conduzir eventuais acordos de leniência que sejam de interesse público”.
Adams, que fez uma apresentação após Simão, afirmou que o papel da AGU nos acordos de leniência é prestar assessoria jurídica.

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